Uma Proibição Necessária
Um assunto que vem despertando a atenção não
só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso
de celulares e bonés pelos estudantes na sala de aula. A discussão acirrou-se
após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica
instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.
No que se refere ao celular, à proibição do
seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o
estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve
se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria.
Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação
ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que
estão ao seu redor.
Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala
de aula se deve a uma questão de educação e respeito pela figura do mestre.
Deve-se ter em mente que o professor - assim como os pais e as autoridades
religiosas - merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de
transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com
um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.
Por outro lado, alguns entendem que o Estado
não poderia proibir os celulares e bonés em sala de aula, visto que violaria o
direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente
que não existe direito absoluto, todos são relativos. E sempre que há um
conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de
determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade
(alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular
ou o boné na sala de aula.
Desse modo, percebe-se que há razoabilidade
nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade
acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar que escola é sinônimo de
aprendizagem, e que todo esforço deve ser feito para valorizar o processo de
ensino e a figura do professor.
Fonte: http://thunderms1.blogspot.com.br/
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