domingo, 27 de maio de 2012

Fome na África (artigo de opinião)


Dá pra enxergar?

Nós, seres humanos, precisamos de algumas condições básicas para sobreviver – casa, comida, vestimenta, água potável, energia, saneamento e etc., certo? Pois bem, fica difícil de acreditar que num mundo como o de hoje, em pleno século XXI, ainda exista aqueles que “vivem” sem tudo isso. Onde, dormir se torna o alívio e acordar, o pesadelo; pesadelo de enfrentar mais um dia e sofrer pelo que lhe falta.

Graças a Deus nunca me faltou nada e agradeço-o por isso todos os dias. Agradeço-o por não conhecer o sofrimento de passar fome, de sentir frio, de não ter onde dormir, enfim, antes de pedir algo ou reclamar de algo, sempre agradeço, antes de tudo, pela minha vida!

Passamos por dificuldades em nossa vida e muitas vezes exageramos por não sabermos lidar com elas. Muitas dessas dificuldades não são “nada” quando falamos em ÁFRICA. Sei o que está pensando: Fome, pobreza... Exato!

O que eu sinto? Revolta, desigualdade, impotência, piedade. É revoltante saber que as autoridades não olham para esse povo e me sinto impotente por não poder fazer nada por cada um deles, hoje, pois me falta oportunidade e, se um dia tiver, com certeza farei. Que o mundo é repleto de desigualdades – sabemos – econômicas, sociais, religiosas... Mas o que me indigna é saber que o continente passa por essa situação deplorável não porque não tem alimento, mas porque diversos fatores não levam esse alimento à boca do povo africano.

Há países em que as crianças morrem de obesidade pelo consumo excessivo de alimentos. Já os coitadinhos africanos imploram por um biscoito feito a barro, e acabam morrendo nos leitos dos hospitais e até mesmo nas ruas, sendo enterrados ali mesmo pela mãe, pois seu corpo frágil não suportou a falta de determinados nutrientes no organismo de que precisava. Mais um ou menos um desnutrido que morre com todos os ossos do corpo à vista e com a barriga cheia de vermes. Isso não apenas com elas, as crianças, mas com todos.

Assisti a uma palestra onde ouvi o relato de alguém que viu tudo isso de perto, com seus próprios olhos e que estava ali, nos contando. Disse que, aviões jogavam sacos de arroz que se espalhavam no chão e como bichos as pessoas corriam para conseguir até menos que a quantidade de um copo de arroz, apenas. O mais triste foi ouvir contar que viu uma criança de aproximadamente três anos dormindo no peito de sua mãe morta, há dias, no chão [...]

Meu Deus!!! Dói ouvir, dói enxergar, mas precisamos escancarar isso para o mundo – MAIS – para ver se algo muda. Se não, serão mais “irmãos” nossos morrendo. Que bom não ser você, né? Mas poderia ser qualquer um de nós. Repense em sua vida e dê valor a tudo que tem, nem que seja pouco. Agradeça!


É justo?



 

(Aline Gomes)

sábado, 26 de maio de 2012

Filme

Cinema Paradiso


 Nesta trama pungente e singela, o italiano Giuseppe Tornatore realiza uma das mais belas declarações de amor ao cinema. O protagonista desta história, já imortalizada na história deste gênero artístico-cultural, é de certa forma um alterego do cineasta, que se identifica profundamente com seu personagem Salvatore di Vita, renomado diretor de cinema que reside em Roma, quando é então surpreendido com a notícia da morte de Alfredo.
 Imediatamente o artista se recorda de seu amigo, responsável pelo Cinema Paradiso, refúgio do garoto então conhecido como Totó. Para lá ele escapava sempre que era possível, e neste templo da criação ele foi iniciado pelo projecionista Alfredo, em meados da década de 40, na paixão e nas técnicas da arte cinematográfica.
 Mas não é apenas Totó que é introduzido neste universo fascinante. É fácil para qualquer amante do cinema se identificar com as cenas que Tornatore seleciona em seu filme, tesouros que povoam as telas do Cinema Paradiso e encantam, seduzem, embriagam não só o menino fascinado com as imagens que se sucedem, mas também o público, que também tem ou está formando sua própria memória cinematográfica.
 É com extrema habilidade e apurada emotividade que o diretor retrata a passagem do menino da infância triste, povoada pela morte do pai na guerra, para o universo adulto, através do cinema. É de forma poética que ocorre este amadurecimento do protagonista, que tem sua sensibilidade e seu olhar educados pelas imagens.
 Depois que o jovem sofre uma profunda desilusão amorosa em seu relacionamento com Elena, filha do banqueiro de sua cidade, Salvatore se muda para Roma. Somente após a morte de Alfredo, trinta anos depois, ele retorna para sua inesquecível terra natal, Giancaldo.
 Antes de voltar para sua cidadezinha, o cineasta relembra sua infância, quando ainda era o coroinha da igreja do Padre Adelfio e visitava secretamente o Cinema Paradiso. Seu aprendizado é tão eficaz que ele chega a elaborar suas próprias cenas com uma filmadora rudimentar, antes que o cinema seja incendiado e reerguido por um dos habitantes da cidade, recém-enriquecido; Salvatore se torna então o mais novo projecionista de seu recanto.
 O tom melancólico desta produção é acentuado pela escolha de Ennio Morricone para compor a trilha sonora do filme, lançado em 1988. Além do mais, a preciosa cenografia e a sublime direção de arte conferem a esta obra, concebida e dirigida por Tornatore, uma aura inesquecível.
 Tornatore capricha também no elenco. Ninguém nunca esquecerá esta dupla, o carismático Philippe Noiret como o mestre Alfredo, ao lado de seu aprendiz, o pequeno Totó, que conquista seu irresistível magnetismo da interpretação atraente de Salvatore Cascio, entre outros intérpretes encantadores que povoam esta poesia imagética.

 

Propagandas



Entrevista

"Os Ateus são mais inteligentes"
O cientista afirma que as pessoas de Q.I. mais alto tendem a questionar a existência de Deus.
 
 
O pesquisa dor britânico Richard Lynn dedicou mais de meio século à análise da inteligência humana. Nesse tempo, publicou quatro best-sellers e se tornou um dos maiores especialistas no assunto. Nos últimos 20 anos, passou a investigar as relações entre raça, religião e inteligência. Ao publicar um trabalho na revista científica Nature, que sugeria que os homens são mais inteligentes, um grupo feminista o recepcionou em casa com o que ele chamou de salva de ovos. O mesmo aconteceu quando disse que os orientais são os mais inteligentes do planeta. “Faz parte do ofício de um cientista revelar o que as pessoas não estão prontas para receber”, diz. Ao analisar mais de 500 estudos, Lynn disse estar convencido da relação entre Q.I. alto e ateísmo. “Em cerca de 60% dos 137 países avaliados, os mais crentes são os de Q.I. menor”, disse.

ENTREVISTA - RICHARD LYNN 
QUEM É
Professor emérito e chefe do Departamento de Psicologia da Universidade do Ulster, na Irlanda do Norte.

O QUE
Ph.D. pela Universidade de Cambridge, é um dos maiores especialistas em estudos de inteligência em raças e gêneros.

O QUE PUBLICOU
Quatro livros sobre inteligência ligada à raça e ao sexo, entre eles Race Differences in Inteligence: an Evolutionary Analysis, e dezenas de artigos em revistas científicas, como a britânica Nature.
 
•ÉPOCA – Por que o senhor diz que pessoas inteligentes não acreditam em Deus?

Richard Lynn –   Os mais inteligentes são mais propensos a questionar dogmas religiosos. Em geral, o nível de educação também é maior entre as pessoas de Q.I. maior (um Q.I. médio varia de 91 a 110). Se a pessoa é mais educada, ela tem acesso a teorias alternativas de criação do mundo. Por isso, entendo que um Q.I. alto levará à falta de religiosidade. O estudo que será publicado reuniu dados de diversas pesquisas científicas. E posso afirmar que é o mais completo sobre o assunto.

•ÉPOCA – Segundo seu estudo, há países em que a média de Q.I. é alta, assim como o número de pessoas religiosas.

Lynn –   Sim, mas são exceções. A média da população dos Estados Unidos, por exemplo, tem Q.I. 98, alto para o padrão mundial, e ao mesmo tempo cerca de 90% das pessoas acreditam em Deus. A explicação é que houve um grande fluxo de imigrantes de países católicos, como México, o que ajuda a manter índices altos de religiosidade nas pesquisas. Mas, se tirarmos as imigrações ao longo dos últimos anos, a população americana teria um índice bem maior de ateus, parecido com o de países como Inglaterra (41,5%) e Alemanha (42%). 

•ÉPOCA – Cuba é um país mais ateu que os Estados Unidos, mas o nível de Q.I. não é tão alto.

Lynn –   Você tem razão. É outra exceção. Pela porcentagem de ateus (40%), o Q.I. (85) dos cubanos deveria ser mais alto que o dos americanos. Mas há também aí um fenômeno não natural que interferiu no resultado. Lá, o comunismo forçou a população a se converter. Houve uma propaganda forte contra a crença religiosa. Não se chegou ao ateísmo pela inteligência. A população cubana não se tornou atéia porque passou a questionar a religião. Foi uma imposição do sistema de governo.


•ÉPOCA – E o Brasil, como está?

Lynn –   O Brasil segue a lógica, um porcentual baixíssimo de ateus (1%) e Q.I. mediano (87). É um país muito miscigenado e sofreu forte influência do catolicismo de Portugal e dos negros da África. Fica difícil mensurar a participação de cada raça no Q.I. atual. O que posso dizer é que a história do país se reflete em sua inteligência.
_______________________

 

Música ♪

 True Love - SOJA (Soldiers of Jah Army)

Just like the land that bear the name Africa,
Love is on my mind.
It's for everyone no matter where you're from,
Love, it cross all lines.
Like the feeling of all the seasons changing,
Love is a memory
And in these last days, when iniquity blazing,
True Love Speaks.
I need true love
Do you know what you mean to me
Does it show as I live and I breath
In the valley of the shadow, I know you'll be.
I defense, I conquer death
I conquer the enemy (envy).

What is love really if it only affects, one aspect of life?
That's like a musician who only accepts, his own musical type.
That's like a preacher who only respects sunday morning, and not
saturday night
That's how a soldier can come to reflect,
that Love is more than a man and a wife.

In a time of plenty, Jah gonna keep I strong.
Things get how and I keep cool, yeah,
Jah gonna keep me strong.
When InI cup is empty,
Jah gonna keep I strong.
When InI cup is full, yeah,
Jah keep I from their temptation

     • Tradução 

Amor Verdadeiro

Assim como a terra que carrega o nome África ,
Amor está em minha mente.
É para todos não importa de onde você é,
Amor, ele cruza todas as linhas.
Como o sentimento de todas as estações mudando,
O amor é uma memória
E nestes últimos dias, quando a iniquidade arde,
O amor verdadeiro fala.
Eu preciso de um amor verdadeiro
Você sabe o que você significa pra mim
Isto é mostrado enquanto vivo e respiro
No vale das sombras,eu sei que você vai estar
Eu me defendo, eu conquisto a morte
Eu conquisto o inimigo (inveja)

O que o amor é realmente se somente afeta, um aspecto de vida?
É como um musico que somente aceita, seu proprio tipo de musica.
É como um pregador que somente respeita domingo de manhã, e não
Sábado a noite
Isto é como um soldado pode vim a refletir,
Que esse amor é maior do que um homem e uma esposa.

Em um tempo de fartura, Jah vai me manter forte.
Coisas que me deixam bem, yeah
Jah vai me manter forte
Quando em mim a taça estiver vazia
Jah vai me manter forte
Quando em mim a taça estiver cheia, sim,
Jah vai me manter longe da tentação.                                           ♥

 

Fome na África


Honger, hoekom?
(Fome, por quê?)

Apesar do continente africano ser um grande produtor e exportador agrícola, ele não consegue alimentar sua população. Resultado disso é a desnutrição que atinge um número elevadíssimo do total da população africana.
O continente se caracteriza pela presença da FOME (causa e consequência da pobreza), realidade que aumenta a cada dia e pode ser vista pelo mundo todo.
Quando se pensa em “África”, logo, se passa pela cabeça imagens de crianças e famílias inteiras vivendo em condições de extrema crueldade, pobreza, abandono... Lamentável! Aliás, a taxa de crescimento natural na África são as mais elevadas do mundo.
Vários são os motivos que proporcionam esta situação em que se vê. O plantio de suas culturas monocultoras são destinadas à exportação, não abastecendo o mercado interno. É dependente da economia externa e sua renda está na concentrada na mãos de poucos.
Esses contextos devem ser analizados, para que está situação seja, ao menos, amenizada. Nenhum ser humano é capaz de viver assim, com tanto alimento e poder no mundo.
Espera-se que as autoridades tomem alguma atitude em relação ao povo africano.

(Aline Gomes)
 

domingo, 20 de maio de 2012

Notícia

 Na fila-

Virar esporte olímpico não é fácil: só há vaga em 2020, uma para 8 concorrentes. 

(Marcela Donini)

A briga por um lugar no pódio se inicia muito antes de os Jogos começarem. Muito mesmo: com as listas para 2012 e 2016 já definidas, há 8 candidatos para uma única vaga nas longínquas Olimpíadas de 2020, ainda sem sede. A decisão sai em 7 de setembro de 2013 — data em que também será anunciada a cidade-sede entre as candidatas Baku, Doha, Istambul, Madri e Tóquio.

Para chegar lá, as respectivas federações internacionais devem ser signatárias da Agência Mundial Antidoping e preencher 33 requisitos que comprovem tradição e popularidade. Ratificados em 2004 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), os critérios serão atualizados em breve, mas, até o fechamento desta edição, os esportes-candidatos deveriam ser praticados em pelo menos 75 países em 4 continentes, no caso de modalidades masculinas, e em 40 países em 3 continentes no caso das femininas.

Como a lista atual chegou ao limite de 28 esportes, para que um entre, outro tem de sair. Há algumas mutretas no regulamento: sob o guarda-sol dos esportes aquáticos, por exemplo, que ocupam uma vaga, há provas de natação, mergulho e polo. 


DE OLHO NAS MEDALHAS | Na rua, na água, na quadra, na pista de cimento.


1.BEISEBOL

COMO FUNCIONA: Uma bola para arremessar, um taco para rebater e 4 bases para percorrer enquanto a bola está no ar. Com 9 atletas, as equipes se revezam entre ataque (rebatedor) e defesa (arremessador). Quem ataca marca ponto ao completar uma volta nas 4 bases. São 9 rodadas (innings), compostas de um ataque e uma defesa por equipe.
DURAÇÃO: 2 horas e 40 minutos em média por jogo.
JÁ PARTICIPOU? Sim, de 1992 a 2008, só no masculino. Está fora em 2012 e 2016.

2.SOFTBOL
COMO FUNCIONA: Tem a mesma lógica do beisebol, com quase tudo em menor escala — exceto a bola, um pouco maior, mas mais leve. O campo é menor, são 7 rodadas, e a equipe se mantém em 9 jogadores. O arremesso é feito por baixo, e não por cima do ombro. No Brasil, é praticado oficialmente por mulheres.
DURAÇÃO: 1h e 30 minutos em média por partida.
JÁ PARTICIPOU? Sim, de 1996 a 2008. É o único praticado só por mulheres nos Jogos. Está de fora em 2012 e 2016.

3.SQUASH
COMO FUNCIONA: Com raquetes e uma bolinha de borracha maciça, é jogado em quadra de 62 metros quadrados com os adversários lado a lado. Os atletas podem usar as 4 paredes para manter a bola em jogo, tocando obrigatoriamente uma vez na parede e no máximo uma vez no chão.
DURAÇÃO: Uma partida profissional pode durar até duas horas.
JÁ PARTICIPOU? Não, mas já disputou vaga para os jogos de 2012 e 2016.

4.CARATÊ
COMO FUNCIONA: São permitidos golpes com as mãos (protegidas por luvas), pernas e pés. O carateca pontua atingindo o abdômen, peito e até o rosto. Não vale chute abaixo do quadril, e os golpes não visam ao nocaute – embora aconteça. Ganha quem fizer mais pontos ou o primeiro a conquistar 8 à frente do adversário.
DURAÇÃO: A luta dura 3 minutos, e o cronômetro para a cada ponto ou falta.
JÁ PARTICIPOU? Não. Disputou vaga para 2016 e foi um dos mais votados.


5.ROLLER SPORTS
COMO FUNCIONA: Dentre as modalidades sobre rodinhas (como patins e skate), a com mais chance é a patinação de velocidade. As provas são parecidas com as de atletismo, sendo a mais curta de 300 metros. A pista pode ser de cimento ou asfalto (na rua) ou de madeira (indoor). Se entrar, pode abrir caminho para hóquei inline e patinação artística.
DURAÇÃO: Variada.
JÁ PARTICIPOU? Não (não confunda com os já olímpicos patinação no gelo e hóquei na grama e no gelo).

6.ESCALADA
COMO FUNCIONA: Na modalidade de dificuldade com corda, os escaladores cumprem a prova um de cada vez, para chegar ao topo de paredes com 30 metros por vias preestabelecidas. Na de velocidade, os atletas competem lado a lado em vias iguais. A terceira, boulder, é feita em blocos de 6 a 8 metros. Sem cordas, colchões amortecem quedas.
DURAÇÃO: As provas de dificuldade com corda levam, em média, 4 minutos. As de boulder, 2 minutos.
JÁ PARTICIPOU? Não.

7. WUSHU (KUNG FU)
COMO FUNCIONA: Tem kung fu para ver e para lutar. No taolu, os atletas executam movimentos preestabelecidos, com chutes e saltos. Há posturas básicas, como o cavalo e o arqueiro. Na luta, a sanda, os atletas usam protetores na cabeça, tórax e genitais e luvas. Valem chutes da panturrilha à cabeça.
DURAÇÃO: Uma luta tem 3 rounds de 2 minutos. A cada queda, para o cronômetro.
JÁ PARTICIPOU? Não, mas houve um torneio paralelo aos Jogos de 2008, na China.

8. WAKEBOARD
COMO FUNCIONA: Com botas presas a uma prancha, os atletas precisam impressionar os juízes com manobras aéreas. O julgamento é subjetivo, mas contam aspectos como altura dos saltos e variedade de execuções. A prancha usa a marola provocada pela lancha que a puxa para realizar as manobras. No cable park, mais moderno, o atleta é puxado por um cabo, e há rampas fixas na água.
DURAÇÃO: A apresentação tem, em média, dois minutos.
JÁ PARTICIPOU? Não. 

QUEM JÁ ESTÁ LÁ | Beisebol e softbol saem em 2012, golfe e rúgbi entram em 2016.

RÚGBI 7
O rúgbi com 7 jogadores estreia nos Jogos. Com times de 15, o esporte esteve em 1900, 1908, 1920 e 1924. Uma espécie de “futebol com as mãos”, no rúgbi o objetivo é levar a bola para além da linha de gol do adversário.

GOLFE
O objetivo é avançar, com o menor número de tacadas, uma pequena e dura bola, passando por 18 buracos, chamados de seções. Será sua terceira participação — antes, foi em 1900 e 1904.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/




 

Piada

Duas Amigas
- Olá, como vai? Quanto tempo! Como vai teu marido?
- Você não sabe? Ele morreu faz 15 dias.
- Ah, não sabia. Meus pêsames. E como é que foi?
- Pedi pra ele ir comprar açúcar no supermercado aí veio o ônibus e passou por cima dele.
- Mas que coisa triste. E o que é que você fez?
- Tomei café sem açúcar mesmo [..]

Charges




Fábula


A FORMIGA MÁ -
Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu de sua porta.
Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com seu cruel manto de gelo.
A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se nem folinha que comesse.
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou - emprestado, notem! - uns miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse.
Mas a formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu... eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora, vagabunda! - e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra, morta por causa da avereza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?

(Monteiro Lobato)

Artigo de Opinião (exemplo)

 
Uma Proibição Necessária
 
 Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes na sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.
 No que se refere ao celular, à proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.
 Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor - assim como os pais e as autoridades religiosas - merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.
 Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto, todos são relativos. E sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade (alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné na sala de aula.
 Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar que escola é sinônimo de aprendizagem, e que todo esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.


Fonte: http://thunderms1.blogspot.com.br/